Partidos não terão seus tradicionais financiadores em 2018

MDB E PT TERÃO DE SE ADEQUAR A NOVO ORÇAMENTO NA CAMPANHA 2018

Nos tempos de vacas obesas da corrupção da JBS/J&F e Odebrecht, que não se repetirão, o MDB recebeu R$90,1 milhões em doações na campanha para deputados federais de 2014. O PT, R$89,8 milhões. Este ano é proibida a doação eleitoral de empresas e também há limite sobre o total que poderá ser gasto nas campanhas. Quem quiser ser eleito deputado federal só poderá gastar no máximo R$ 2,5 milhões. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Deputados do PT e MDB levaram R$2,35 milhões e R$4,12 milhões (da JBS) e R$488 mil e R$878 mil (da Odebrecht) respectivamente.

O PT embolsou em 2017 mais de R$ 98 milhões do Fundo Partidário. O MDB faturou quase R$79 milhões, um pouco menos que o PSDB.

O Fundo Partidário banca os partidos mensalmente e distribuiu mais de R$ 740 milhões em 2017. Ultraará R$1 bilhão em 2019.

Deputado Assis Carvalho pode “melar” coligação PT/MDB no Piauí

Assis Carvalho pode tocar fogo nas negociações dos partidos. Ele não cede às pressões pela formação de aliança proporcional com o PT (Foto: Divulgação)

Brado retumbante
Assis Carvalho (PT) parece tocado pelo espirito do velho senador pernambucano NilO Coelho, que num rasgo de independência, nos estertores da ditatura, bradou: “Não sou presidente do Congresso do PDS, sou presidente do Congresso do Brasil”. O deputado federal petista disse: “Não sou presidente do PT do Karnak, sou presidente do PT do Piauí”.

Conta certa
O petista mandou um recado para Wellington Dias: pode fazer aliança com tudo que é partido, menos o MDB e PSD.
A razão é a de que com uma chapa pura o MDB somente elege três deputados, com chance de mais um na sobra. Na aliança com o PT, o MDB faz sete, tirando mandatos do PT e outros aliados.

Toma lá…
O PT pode até ceder ao MDB e o PSD para formar o chapão, mas faz uma exigência: se abrir na chapa proporcional, esses dois partidos perdem o direito de indicar nomes para compor a chapa majoritária.

Progressistas
Enquanto o PT finca pé por chapa pura, o MDB pressiona por uma união que só o favorece (nas contas do PT) e o PSD tenta salvar seu único parlamentar (Georgeano Neto), o Progressistas caminha para se compor com o PDT, repetindo uma parceria que deu muito certo em 2010.

Pressão
Wellington Dias tem no máximo 15 dias para dizer com quem formará chapa para disputar a reeleição. A pressão é de todos os lados, querendo que ele defina logo quem será seus companheiros de chapa. (Informações da Coluna de Arimatéia Azevedo)

Sem Juliana Moraes Sousa o MDB de Parnaíba está acéfalo?

                                          Deputada Juliana e Benedito Gomes

POR:BERNARDO SILVA

Com a saída da deputada estadual Juliana Moraes Sousa, que presidia o partido, o MDB (antigo PMDB) de Parnaíba parece que está acéfalo.  Do jeito em que se encontra, o vice-presidente, contador Benedito Gomes, disse que não faz nenhuma questão de assumir o comando da sigla. E já está entrando em contato com o diretório regional, em Teresina, para saber se há interesse dos emedebistas de lá reestruturarem o partido dando-lhe condições de funcionamento. Ele já falou com o deputado estadual Temístocles Filho e segunda feira próxima deve falar, por telefone, com o deputada federal Marcelo Castro. Os dois  mandam na agremiação.

“Se não aparecer ninguém para reestruturar, vou entregar. Não vou dar um o para eleger quem quer que seja”, disse Benedito Gomes, que já presidiu o partido no município por 6 anos. “Nós já elegemos em Parnaíba prefeitos e vereadores. Hoje Parnaíba tem quase 100 eleitores e o MDB possui uns 25 mil votos perdidos, sem dono”, destaca. Gomes foi um dos fundadores do antigo MBD municipal, ainda nos anos 60 e depois se filiou ao PMDB, em 1980. Agora, como MDB outra vez, ele permanece no partido.

Benedito disse ainda que durante os 5 anos, aproximados, que o antigo PMDB foi comandado pelo ex-governador Zé Filho e pela deputada Juliana o partido muito pouco se reuniu, fato que, para ele, contribuiu para seu esvaziamento e o afastamento de filiados. “Não houve uma renovação e agora não vou assumir se não me derem as condições”, pontuou Benedito Gomes. O último vereador eleito pelo PMDB foi Joãozinho Unimagem, em  2004, que não se reelegeu em 2008, ficando o partido sem representação na Câmara